Confira várias dicas de passeios em Gramado e Canela que você precisa colocar no seu roteiro de viagem. E como um bônus, no final do texto dou dicas de ecoturismo e passeios a cavalo na região, bem como uma oferta imperdível com descontos em um hotel fazenda.
O dia anterior havia sido frio e chuvoso, mas aquela manhã esboçava um sol tímido em um céu azul pálido. Estávamos indo encontrar duas amigas para fazermos alguns passeios em Gramado e Canela – elas ainda não conheciam a região e iríamos levá-las para Canela.
A Aline e eu havíamos saído do hotel após o café e caminhávamos pela Av. Borges de Medeiros em direção à Av. das Hortênsias – essa caminhada logo cedo, mesmo em dias frios, sempre aquece o coração.
Encontramos nossas amigas na Praça do Moinho, na intersecção entre a Borges e a Hortênsias (belo lugar para fotos, se você ainda não conhece Gramado). De lá, rumamos para a rodoviária de Gramado. Ao passarmos pela bela Praça das Etnias, resolvi olhar para trás.
A Borges estava lá, bela e imponente, com suas arquiteturas alemãs que tanto me encantam. Mas tive uma impressão estranha, como se houvesse ‘algo a mais’ no cenário. Não dei importância e seguimos em frente. Chegamos à rodoviária, pegamos um ônibus rumo a Canela. E foi aí que ‘ela’ chegou, como contarei a seguir.
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O ônibus mal havia saído quando entendi o que tinha visto antes: a neblina. Chegando com uma velocidade e intensidade de assustar, ela cobriu toda a região em minutos como um enorme manto branco – o ônibus ainda estava manobrando quando a visão de toda a cidade desapareceu. Não deixa de ser uma sensação única andar de ônibus em uma rodovia sem ter a menor noção do caminho à frente. Não dava para ver curvas, carros nem nada, era tudo branco.
Chegamos à rodoviária de Canela (são e salvos). Queríamos mostrar às nossas amigas a bela Catedral de Pedra, no centro da cidade. Da rodoviária até a catedral você leva uns sete minutos a pé e, no ônibus, eu vinha fazendo propaganda da sua bela arquitetura. Mas eu não contava que a neblina ainda estava por lá – e permaneceria por toda a manhã – o que nos impedia de ver um palmo à frente.
Saímos da rodoviária e começamos a andar literalmente às cegas. Subimos a Av. Oswaldo Aranha – que sai diretamente em frente à Catedral de Pedra. A cidade havia se transformado completamente com a neblina, assumindo ares de um filme noir. Mas devo confessar que isso nos permitiu fazer fotos magníficas – muitos amigos não acreditavam que foram tiradas no Brasil.
Fizemos algumas paradas para compras em lojinhas na avenida. E aqui vai uma dica: Se você procura roupas de frio, malhas, tricô, luvas ou gorros, as lojas de Canela oferecem preços mais acessíveis do que algumas em Gramado.
Ainda sem ver um palmo à frente, chegamos à Praça Matriz de Canela, onde está a bela Catedral de Pedra – ou melhor dizendo, onde ela deveria estar. Só notamos sua monumental presença ao nos aproximarmos bastante dela. De longe, parecia não haver nada ali. Foi um pouco decepcionante, mas ao mesmo tempo a neblina conferia um ar gótico à toda a praça que nos remeteu a Londres.
A praça central é rodeada de bons comércios e lojas tentadoras. Se você estiver exatamente de frente para a Catedral, verá à sua direita uma rua com várias lojinhas. Logo na esquina há uma loja de artesanato e souvenires que vale a visita – especialmente para quem busca levar lembranças como cuias de chimarrão e objetos peculiares.
Mas se você entrar no beco ao lado de uma loja de malhas, chegará à loja que considero parada obrigatória em Canela. Um pequeno empório contendo vinhos, queijos, salames, chocolates e outra iguarias aguarda quem se dispõe a explorar o lugar. O aroma da combinação de todos esses produtos permeia o ar e cativa de imediato. E o atendimento é sempre acolhedor, onde você pode experimentar diversos produtos coloniais divinos. Impossível não sair de lá cheio de sacolas.
De lá, subimos a rua, parando em uma galeria de lojas à qual recomendo vivamente a todos os que visitam Canela. Entre sem medo. Uma grata surpresa na galeria foi conhecer a Eriel Chocolates (www.facebook.com/ErielChococolates), uma loja de chocolates artesanais com boa variedade e preços excelentes. O atendimento – como é típico da região – foi excelente, onde batemos papo com os atendentes assim como conversamos com velhos amigos. Saímos de lá lotados de chocolates.
Na entrada da galeria, perguntamos a um rapaz qual a melhor forma de chegarmos ao Castelinho Caracol – nosso próximo destino e que ficava afastado da cidade. Muito solícito, ele começou a nos explicar sobre táxis quando parou e disse: “Quer saber? Eu deixo vocês lá”. E levou a nós quatro em seu carro até o Castelinho. Ao chegarmos lá, eu, muito sem jeito, agradeci e lhe perguntei o nome. “Eriel” – ele respondeu. Ele era o dono da loja de chocolates. São atitudes como essa que fazem a reputação da Serra Gaúcha.
No Castelinho Caracol, pude mais uma vez me sentir na Alemanha, com sua alegre música ambiente e o irresistível aroma do seu famoso strudel (o melhor que já provei até hoje). Eu já falei muito sobre o Castelinho Caracol em outro post, que você pode ler aqui. Para mim, é inconcebível ir a Canela e não parar no Castelinho Caracol.
Após passar a manhã no Castelinho, retornamos para o centro de Canela. Já era hora do almoço, e buscávamos um lugar para comer. Lembrei então de um restaurante ao qual tinha ido anos atrás, o Maria Bonita (www.restaurantemariabonita.com.br). É um lugar simples, mas com uma comida excelente. Localizado numa galeria da rua Dona Carlinda, nº 564, o restaurante oferece uma boa comida caseira e cobra um valor único por pessoa – bem abaixo do que se costuma pagar na região. Vale muito a pena para quem deseja economizar.
De lá, rumamos de volta para Gramado. A tarde estava ainda mais fria e chuvosa. Deixamos nossas amigas no hotel delas e fizemos uma rápida parada no centro, para um chocolate quente na Casa da Velha Bruxa (já falei dela aqui). Foi um momento de tranquilidade para apreciar um pouco a beleza da cidade naquela tarde que, apesar de melancólica, emanava uma paz indescritível.
Encerramos o dia em um de nossos restaurantes favoritos em Gramado, o bistrô Josephina (do qual já me desmanchei em elogios aqui). Após um dia de neblina e passeios no frio, naquela noite gelada optamos por nos aquecer com uma sequência de sopas da casa e uma boa garrafa de vinho da Casa Valduga (www.casavalduga.com.br). Em meio a boa conversa, risadas, ótima gastronomia, bom vinho e um ambiente pra lá de aconchegante, aqueles momentos nos faziam desejar que a noite não terminasse.
Naquele dia o tempo frio e chuvoso nos impediu, infelizmente, de aproveitar alguns parques e passeios a céu aberto. Mas se você deseja estar mais próximo da natureza e praticar ecoturismo em Gramado e Canela, veja a seguir algumas dicas para colocar no seu roteiro:
É difícil resistir por muito tempo aos encantos bucólicos da vida no campo. A sensação de liberdade e paz é infinita e o envolvimento com a natureza exuberante é surpreendente. E essa paisagem é o cenário perfeito para fazer passeios a cavalo em meio à mata nativa e as famosas araucárias. Você vai ficar sem palavras no Hotel Fazenda Pampas.
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Localizado em uma espetacular fazenda nos Campos de Cima da Serra, que está entre as regiões mais lindas do Rio Grande do Sul, o Parador Casa da Montanha é um lugar único. Aconchegante, com estilo rústico e um toque de sofisticação, possui uma vista surpreendente e panorâmica dos campos de cima da serra, matas de araucárias e do Rio Camarinhas.
Acompanhados por um guia, os passeios a cavalo são feitos dentro da Fazenda Camarinhas e revelam todo o cenário em torno do Parador. No trajeto, você irá se deparar com matas de araucária, rios, açudes, morros e vistas surpreendentes, além da possibilidade de avistar uma infinidade de pássaros e animais nativos.
O Ecoparque Sperry é um empreendimento turístico dedicado a atividades de preservação do meio ambiente. Com localização privilegiada dentro do Vale do Quilombo, na Serra Gaúcha, situa-se a apenas 8 Km do centro de Gramado e 10 Km do centro de Canela.
Conta com uma área de 20 hectares em meio à Mata Atlântica banhada por 3 cursos d’água: O arroio Quilombo, o arroio Trombão e o riacho Cristal. Todos com forte declive em relação às suas nascentes, proporcionando a formação de diversas cachoeiras, cascatas e cânions. São estes cenários naturais intocados que descortinam-se através das trilhas e convidam os visitantes para um agradável percurso recompensado com panorâmicas em mirantes permitindo uma verdadeira interação com a natureza local.
O parque Vale da Ferradura, localizado a 13 km do centro de Canela, proporciona ao turista uma forte integração com a natureza, com mirantes para o deslumbrante
Vale da Ferradura, para a Cascata do Arroio do Caçador e Rio Santa Cruz. Uma área especial para toda família com trilhas e estrutura de churrasqueira, playground e lanchonete.
Pronto, agora você já tem um roteiro diferente de passeios em Gramado e Canela, envolvendo lojas, parques, restaurantes, cafés e ecoturismo. Agende sua viagem e use este post para te ajudar a organizar seus dias de passeios.
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